Entrevista com o Dr. Nuno Santos, do Centro Veterinário de Alverca 27.02.2012

O Centro Veterinário de Alverca decidiu apostar em tempo de crise e tem tido o retorno esperado: animais de companhia para cuidar e clientes que voltam sempre. Aqui, na época natalícia – e via Facebook - os donos foram convidados a mostrar as fotografias dos seus amiguinhos junto à árvore de Natal. Agora, no ano de crise reforçada que acaba de arrancar, o Dr. Nuno Santos dá algumas dicas que podemos seguir para que não falte nada de essencial aos nossos animais de companhia.

 


O Centro Veterinário de Alverca mudou recentemente de instalações. Que balanço faz do novo espaço?

 

Abrimos portas há um ano e meio. Em 2011, deparámo-nos com algumas vicissitudes. Atravessámos uma fase com obras à porta, durante cerca de 10 meses e, embora nessa altura a rua estivesse praticamente intransitável, neste momento estamos a ter o retorno das pessoas que vieram visitar-nos na mesma. Há clientes fidelizados. Quando as pessoas precisam de vir, vêm.

 


Quais são então as vossas especialidades e serviços?

 

Fazemos consultas gerais, bem como imagiologia, ecografia, radiologia e cirurgia geral. A cirurgia ortopédica e a exploração com endoscópio são as únicas de que não dispomos. Depois, temos um serviço de urgência implementado, que funciona 24 horas, para além das consultas.

 


E prestam também serviços de apoio ao domicílio. Como é que funcionam?

 

Funcionam mediante a requisição por parte dos donos. Preferimos observar os animais sempre em consultório, mas nos casos em que os donos não consigam vir até aqui, vamos nós ter com eles. Isso acontece especialmente quando estão em causa animais grandes ou clientes que não têm carro. Mas é, de qualquer modo, uma área que não tem sido muito explorada, porque, de facto, as pessoas optam por vir ao consultório, que é o melhor espaço para o tratamento.

 


Que expectativas têm para 2012?

 

Como abrimos portas há pouco tempo, a faixa de crescimento de clientes e de movimento tem evoluído a par e passo. Não estamos propriamente a sentir o que é a crise. Ainda no Natal tivemos outro tipo de retorno de negócio, um retorno positivo, ao pedirmos aos nossos clientes para que colocassem no Facebook fotografias de Natal com os seus animais. Eles aderiram e no final elegemos a melhor fotografia.

 


Um retorno do ponto de vista afectivo. E o que mais poderá dizer a quem temanimais de companhia, quando se sabe que este ano vai ser de austeridade reforçada?

 

Há aspectos básicos, exigidos por lei, a ter em conta para o tratamento dos animais de companhia. São eles a vacina da raiva e a implementação do microchip. Medidas que devem ser tomadas até aos seis meses de idade. Nestes pontos, não há nenhuma fuga possível. Importante ainda é a vacinação contra as doenças infecto-contagiosas mais comuns e a desparasitação, tanto interna, como externa.