HOSPITAL VETERINÁRIO DE SÃO BENTO - Dr. Henrique Armés, Diretor Clínico 02.12.2016 Entrar no Hospital Veterinário de São Bento é ser presenteado com uma mistura de boas sensações. A remodelação de que foi alvo impressiona assim que a porta abre. Parece um hotel, com uma receção acolhedora, música ambiente e um cheirinho a canela. O pátio e jardim para os patudos revelam que a harmonia pode ser uma realidade num espaço que não é a nossa casa. Pelos quatro pisos distribuem-se, por esta ordem, a triagem, os gatos, os cães e internamento de ambos, seguindo-se o andar dedicado às cirurgias, uma sala de formação e outra de reuniões. 24 horas sob 24 horas, este é um hospital de referência em Lisboa. Percebe-se rapidamente porquê...

Que grande remodelação! Pode explicar-nos quando tudo começou e como se estrutura agora o Hospital Veterinário de São Bento?

Começou há cerca de cinco anos, acrescenta um aumento da estrutura para cerca de quatro vezes mais aquela que existia. O hospital divide-se em quatros pisos, o primeiro para triagem e consultas genéricas, o segundo piso exclusivamente para gatos, o terceiro exclusivamente para cães, onde existe também a zona de internamento separada para cães e gatos, e o quarto piso para cirurgia e sala de formação. Temos um elevador, já que precisávamos de meios de ascensão, para além das escadas.

Ao entrar neste edifício, o primeiro impacto é não só o da 'cara lavada' do espaço, mas também o requinte que um hospital pode ter. Foi tudo pensado ao pormenor?

De facto, a receção transmite logo uma calma ímpar, com música acolhedora. Depois, temos um pátio exterior e uma zona interior. Todas as salas respiram um ambiente extraordinariamente acolhedor, aquecido, para que as pessoas se sintam em casa, mais do que num armazém hostil ou um hospital frio, cheio de inox e de paredes brancas.

São mais de 16 anos de história com reconhecimento no meio veterinário e acabam de iniciar um novo e importante capítulo. Que balanço faz?

O balanço é evidentemente positivo, tendo em conta até a nossa perspetiva, as obras que fizemos e tudo mais. Nunca é demais referir a conjuntura nacional e internacional que nos leva a algumas preocupações. Mas somos pessoas sérias. E, por outro lado, temos vindo modestamente a ser reconhecidos pelos colegas que nos reencaminham animais de companhia para tratamento. Posso dizer que não nos limitamos. Não há nenhuma área que digamos que não fazemos.

Que especialidades destaca, ainda assim?

Temos as especialidades típicas da veterinária e diria que aquelas em que somos muito fortes serão a ortopedia e cirurgia, com enfoque na cirurgia minimamente invasiva. Devo dizer que cada vez mais queremos fazer parcerias com colegas, porque sentimos ser importante esta partilha de experiências. Atualmente, temos uma parceria com uma colega de dermatologia e outra de fisioterapia. São veterinárias independentes que trabalham connosco, têm mesmo um espaço dentro do nosso hospital.

Quem recorrer a vocês que garantias tem em termos de horários e preocupações naturais dos donos?

Estamos abertos 24 sob 24 horas, com uma equipa de 10 pessoas para proporcionar o melhor tratamento aos animais de companhia. Estamos disponíveis para emergências em Lisboa. As consultas e o internamento separam cães e gatos. Daí que preocupação é uma palavra que tudo fazemos para não ser nem proferida nem sentida pelos nossos clientes.