ENTREVISTA - Clínica Veterinária Santa Maria dos Olivais, Lisboa 12.04.2016 Em meio urbano, na capital, esta é no entanto uma clínica de bairro, que tem na proximidade e no acompanhamento pós-consulta os seus pontos fortes. Nasceu em 2004 pelas mãos do Dr. Bruno Mendes, que tem uma experiência multidisciplinar e explica o que melhor caracteriza a sua clínica. Para além disso, deixa-nos avisos importantes sobre as águas paradas da chuva, nos parques, não estivéssemos no mês de abril e, lá diz o ditado, "águas mil".

1 - A Clínica Veterinária Santa Maria dos Olivais existe desde 2004. Como tem evoluído?

Sim, tudo começou no dia 1 de janeiro desse ano. Trabalhava já nesta indústria há algum tempo e a clínica surgiu como um projeto complementar, para não deixar de acompanhar a medicina. Gosto de fazer clínica e o crescimento tem sido sustentado, com melhoramento de condições de trabalho e de equipamento constantes. Atualmente, temos dois veterinários a trabalhar e uma auxiliar.

2 - O que torna os vossos serviços diferenciadores?

Dizer que apostamos mais na qualidade do que na quantidade não é uma frase feita. Dispomos de todos os serviços habituais em clínicas veterinárias, mas apostamos muito no acompanhamento a seguir à consulta, por exemplo. E isso faz parte da nossa identidade de clínica de bairro, de proximidade. O nosso crescimento tem-se pautado muito, de resto, pela referenciação. E essa é a nossa estratégia. Para além disso, a qualidade pauta-se igualmente pela evolução que sempre quisemos concretizar ao nível de equipamento, com a tecnologia mais moderna e atualizada, com capacidade instalada.

3 - O atendimento em caso de urgência e os domicílios são outras das variantes. Como funcionam?

As urgências são por telefone e os animais são sempre atendidos. Com o objetivo de prestarmos o melhor serviço, se necessário encaminhamos para outros colegas, para hospitais. Quanto aos domicílios, temos uma pessoa que se dedica quase exclusivamente a esse serviço. Um serviço complemetar que é destinado a quem não pode efetivamente deslocar-se até à clínica.

4 - Quais os objetivos para o futuro?

A intenção é sempre continuar a aprender, a formar o máximo e melhorar as nossas capacidades. Apostamos na formação interna e na renovação de equipamento sempre que, com isso, o nosso serviço possa melhorar.

5 - Agora que estamos em abril e, como o ditado diz, "águas mil", as águas paradas da chuva podem representar um perigo para os nossos animais de companhia?

Sim, deve evitar-se que o cão ou o gato, por exemplo, bebam dessa água. O risco depende o que a água da chuva arrasta e que pode ser desde o lixo acumulado na relva, nos passeios, bactérias, vírus, parasitas e químicos. A água parada e estagnada é, de facto, fonte de contaminação. Os cães costumam gostar de beber, porque tem mais sabor e são caçadores, gostam de explorar. Mas não há nada como os donos terem atenção e evitarem sempre que possível a ingestão desse tipo de águas.