ENTREVISTA - Clínica Veterinária LEÇAVet, Consultório Veterinário Paço & Spa – Leça da Palmeira 17.09.2015 Três em um: Clínica Veterinária LEÇAVet, Consultório Veterinário Paço & Spa e Consultório Veterinário do Freixieiro. Em Leça da Palmeira, esta empresa aposta na proximidade com o cliente, daí a presença em diferentes freguesias da zona. Conheça a dinâmica dos consultórios, os serviços fornecidos, incluindo domicílios e aconselhamento nutricional. A Drªa Raquel Marques dá-lhe dicas para prevenir e minimizar a queda de pêlo do seu animal. É que o outono está aí à porta...

Como funciona a vossa rede de centros veterinários?

Temos uma equipa de seis pessoas, distribuídas pela Clínica Veterinária LEÇAVet, pelo Consultório Veterinário Paço & Spa e pelo Consultório Veterinário do Freixieiro. São todos perto uns dos outros, mas localizados em diferentes freguesias. Considerámos que se justificava, porque são meios diferentes, e queríamos uma empresa de proximidade.

A clínica tem mais valências: cirurgias, consultas de especialidade, embora algumas possam ser feitas em consultórios, e exames mais complexos que impliquem anestesias gerais, por exemplo. Sempre que necessário e desejável,os clientes dos consultórios vêm recomendados para a clínica.

E as urgências e domicílios?

Fazemos domicílios para questões de rotina, como vacinações, check-up... Para problemas mais urgentes, não. Ou até vamos buscar o animal e, na clínica, procedemos ao tratamento adequado. A urgência ainda funciona à chamada, por telefone, mas temos como projeto ter atendimento noturno. Vamos mudar de instalações.

Ainda este ano? Pode levantar o véu ao que vem aí?

A nossa expectativa é que a Clínica Veterinária LEÇAVet mude de instalações em novembro. Ficam perto das atuais. O novo espaço é maior, com mais um consultório, cirurgia melhor equipada, internamento diferenciado de cães e gato e um espaço exterior grande.

Esse espaço será rentabilizado de que forma?

Uma vez que temos mais condições, temos em vista desenvolver formação/ workshops para os nossos clientes, quer ministrados pelos médicos veterinários, quer pelas auxiliares, consoante o tema. E até por convidados. A ideia é os donos poderem aprender curiosidades sobre doenças mais comuns, ou esclarecerem as dúvidas mais comuns que têm em relação aos seus animais de companhia.

Um dos serviços que fornecem, para além dos habituais em clínicas veterinárias, é o aconselhamento nutricional. Há sensibilidade dos donos para esta matéria?

Cada vez mais, mas este aconselhamento nutricional começa desde que os animais são pequeninos. Com uma alimentação completa, os suplementos deixam muitas vezes de ser necessários. As pessoas têm de ter a noção que uma ração de gama mais baixa ou uma dieta caseira, mesmo que seja formulada apenas e só para o animal, sem sal, pode não estar completa no que toca a nutrientes, vitaminas, legumes, vegetais, as fibras. Se conseguirmos educar o cliente desde tenra idade do paciente, a partir daí corre tudo muito melhor e até recorrem menos ao veterinário, ou porque já não cai tanto o pêlo, ou porque a escamação foi minimizada. E a verdade e que muitas das consultas são relacionadas com má alimentação, fezes moles, flatulências, desnutrição e há formas de solucionar o problema. Daí a importância deste tipo de aconselhamento.

Por falar em queda de pêlo, com o outono à porta é mais frequente? Os donos têm razões para ficar preocupados?

Podem queixar-se mais. Depende das situações: por exemplo, um gato que vive 100% num ambiente interior, há donos que se queixam que o pêlo cai o ano inteiro e nem sentem a mudança das estações do ano; com o cão é diferente, vai à rua e nota-se mais a transição para a primavera e transição para outono.

O que podem fazer para minimizar a queda de pêlo?

Nessas ocasiões, podemos mudar de alimentação (vitaminas, ácidos gordos específicos para mudança da pelagem, que fortalecem a raiz do pêlo e o posterior nasce com mais força). Há rações específicas para a muda do pêlo que podem ser a alimentação do animal durante um ou dois meses, sendo que depois é feita a transição para a ração habitual. Isto também é abordado no aconselhamento nutricional.

Uma coisa é certa: os animais também têm de mudar naturalmente o casaco fininho de verão para o casaco de peles, digamos assim, do inverno. Tudo isso é natural, mas até certo ponto. Com uma queda de pêlo superior a 15 dias, o dono começa a ficar preocupado. Estamos cá para ajudar.