Entrevista com a Dr.ª Sónia Magalhães - Diretora Clínica do Hospital Veterinário do Litoral Alentejano 02.01.2015 2015. Balanço, virar de página, novos projetos. Assim é na vida e nos negócios. O Hospital Veterinário do Litoral Alentejano (Grupo Assisvet) é um complexo veterinário que só pode fazer retrospetivas positivas e que tem na manga novos desafios a pensar no bem-estar dos nossos amigos de quatro patas. A Dr.ª Sónia Magalhães conta-nos como é que crescer e tocar várias valências é importante. Vila Nova de Santo André, Sines e Santiago do Cacém são as localidades onde o grupo está presente. Com uma mão cheia de serviços: hospital, consultórios, hotel, loja e laboratório.
  
 
O Hospital Veterinário do Litoral Alentejano foi fundado em Abril de 2006. De lá para cá, tem vivido períodos de expansão. Pode fazer-nos um balanço?  
 
Tem sido um caminho de expansão. Quando o Hospital abriu, vínhamos de um consultório pequeno, tivemos que lutar contra as mentalidades que não estavam habituadas a novos tipos de serviços. Depois, verificámos que o facto de termos a designação 'hospital', afugentava alguns clientes, pelo que decidimos abrir um pequeno consultório em Vila Nova de Santo André, em 2008. Em 2011, abrimos também em Sines. Neste momento, estamos já com novos projetos, mais ainda é segredo...
 
Atualmente, estamos perante um grande complexo veterinário . Pode explicar-nos como está constituído, qual a estrutura da equipa, quais os serviços disponibilizados e quais são as sinergias que colocam em prática? 
 
No nosso complexo, temos o Hospital Veterinário, que tem neste momento a trabalhar oito pessoas. Em anexo, dispomos do Laboratório Veterinário, mais vocacionado para grandes animais, com uma equipa de três pessoas. Para além disso, há ainda a Comprovete, um posto de venda de medicamentos veterinários. Por outro lado,  o nosso Hotel canino disponibiliza alojamento para gatos e cães, tendo igualmente uma zona de estética canina, com dois funcionários. Somos uma grande equipa, com um total de 16 pessoas.
 
E em relação aos serviços clínicos?
 
Destaco a nossa capacidade de internamento que, neste momento, é de 20 animais, com vigilância permanente e ainda a possibilidade de alguns animais poderem fazer a recuperação das mais variadas patologias no nosso hotel. A maior parte das vezes, os clientes não tem disponibilidade de tempo para tratar da recuperação dos seus animais, pelo que preferem que eles fiquem connosco, num espaço maior, do que o internamento do Hospital, mas seguidos pelos médicos veterinários duas vezes ao dia. Claro que isto só é possível se forem doenças que não comprometam a saúde dos outros animais em estadia. De referir ainda o internamento para doenças infecto contagiosas, numa zona completamente à parte, no hospital, e que tem tido um acréscimo nos últimos tempos.
 
Como funciona o serviço de urgência? E os domicílios? 
 
Temos urgências disponíveis 24 horas por dia. É um serviço muito requisitado, em especial na altura do verão. É onde fazemos a diferença na região. Temos sempre disponível a consulta ao domicílio, mas sempre por marcação, e apenas para situações simples. Isto porque, em casa, não existem os meios que temos no hospital e nem é possível deslocar os nossos meios de diagnóstico.
 
O vosso Laboratório Veterinário tem uma parceria com o Laboratório Nacional de Investigação Veterinária (LNIV). Qual o seu contributo?
 
O Laboratório é reconhecido  e acreditado pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC)  para a realização de análises na área da sanidade animal. Todas as formações dos técnicos são realizadas pelo LNIV. Não existe uma relação direta com o Hospital.
 
Nesta quadra natalícia e no arranque do novo ano, existem donos que fazem questão de agraciar os seus animais de companhia com presentes e/ou vesti-los a rigor. Entende que, de alguma forma, eles percebem que se trata de uma altura importante?  
 
É uma altura em que os animais têm acesso a algumas guloseimas, situação que por vezes os leva a necessitar da nossa ajuda. É típico da altura do ano. Há mais tendência para os donos comprarem um miminhos, entre roupa, brinquedos, camas ou guloseimas.