Clínica Veterinária de S. Cristóvão - Entrevista com a Drª Maria Rocha 27.03.2014

  

 

Em Ovar, a Clínica Veterinária S. Cristóvão pauta-se por um relacionamento de proximidade com os seus clientes. As análises clínicas são mesmo realizadas aqui, com resultados em poucos minutos. Aposta, ainda, na diferenciação entre as duas principais espécies de animais de estimação – cães e gatos – com abordagens clínicas distintas. Batemos, então, à porta da Clínica Veterinária de S. Cristóvão. A Dr.ª Maria Rocha conta-nos tudo...

Que serviços diferenciados oferece a Clínica Veterinária de S. Cristóvão aos clientes que a procuram?

Tentamos dispor de todos os serviços essenciais, da forma mais rápida. Por exemplo, as análises clínicas são realizadas mesmo aqui na clínica pelo que, em poucos minutos, conseguimos mostrar os resultados aos clientes. Recorremos o mínimo possível a laboratórios externos. Para além disso, apostamos bastante na medicina felina.

De que forma?

Temos um consultório mais destinado para gatos, bem como um internamento diferenciado em relação aos cães. Isto para minimizar o stress que é provocado nos gatos, logo a partir do momento em que saem de casa.

Como funciona o vosso serviço de urgência?

24 Horas, através de chamada telefónica. Há sempre alguém de plantão, quer para esclarecer alguma dúvida, quer para atendimento presencial, sempre que necessário. Gostamos de criar proximidade com os nossos clientes, com o máximo de profissionalismo e dedicação. Tratamos cada caso não de forma massificada, mas sim atendendo ao animal e ao seu dono. Muitas vezes, os donos não têm condições para fazer certos tratamentos. Tentamos a melhor solução nessas circunstâncias.

O sentido de responsabilidade dos donos está cada vez mais apurado?

Vai haver sempre animais abandonados e sujeitos a maus tratos, tal como acontece, infelizmente, com os humanos. Apesar da crise, notamos que os donos vêm os seus animais de estimação como parte da sua família. Antigamente eram mais vistos como os cães da casota, lá de fora, que ladravam. Agora, são encarados mais a sério, como seres vivos, com direitos.

Março foi um mês dedicado à vacinação da Leishmaniose na vossa clínica. É melhor vacinar do que utilizar um antiparasitário?

É importante fazer o rastreio para tomar uma decisão e, quanto mais cedo, melhor. O que pretendemos é transmitir às pessoas que a vacinação é mais eficaz na prevenção do que a aplicação de um antiparasitário. Ovar não é das zonas mais endémicas, mas Portugal tem um risco significativo e muitos animais viajam com os seus donos. É uma questão de saúde pública. A vacinação pode ser feita a partir dos seis meses de idade.